“Se você usa sempre para higienizar as mãos, o álcool líquido poderá rachá-las e
teremos uma porta de entrada para qualquer bactéria. Deve ser algo excepcional.
A rotina adequada é usar água e sabão na higienização das mãos, com paciência e de forma
adequada, contando até 20 segundos, esfregando as unhas, as palmas das mãos, como
um ritual sempre que pegar algo compartilhado. Se não tiver água e sabão por perto, aí
sim pode usar álcool em gel”, afirma Lauro Ferreira Pinto Neto, infectologista da
Sociedade Brasileira de Infectologia e professor da Santa Casa de Vitória.
O álcool líquido comum pode ser usado para a limpeza de superfícies. “Em superfícies
não se usa álcool gel, por que ele faz uma gosma e não funciona adequadamente. Precisa
ser álcool líquido. Já o álcool em gel foi feito para as mãos, para proteger e para não
ressecara pele”, afirma Anna Sara Levin, infectologista responsável pelo controle de
infecção hospitalar da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
FONTE: ESTADÃO
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Ruben.